quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vereador Francisco Ricardo fala sobre declarações de que ele a Câmara teriam atrasado a entrega de documentos ao TCE




 
Em entrevista concedida no fim da manhã de hoje (04/07), na Rádio Vale AM, o vereador e presidente da Câmara Francisco Ricardo, falou sobre as declarações feitas pelo Conselheiro Substituto do TCE, Adriano Cisneiros, que autorizou liminarmente a candidatura de José Augusto.
Foi alegado pelo conselheiro que houve o atraso no envio de documentos da prestação de contas ao TCE por parte da Câmara de Vereadores de Santa Cruz e que as mesmas foram pedidas por ele por meio de dois ofícios e que as contas nao teriam sido entregues em tempo hábil, o que motivou a liberação da liminar que permitiu o deputado federal participar das convenções.

Francisco Ricardo rebateu as acusações de Adriano Cisneiros, afirmando que as cópias das contas já estavam sendo retiradas para ser enviadas, mas com a chegada do segundo ofício, foram pedidas as contas originais e que as mesmas já estariam no Tribunal de Contas.

Ainda para o vereador, decisão de anular ou não as contas do ex-prefeito cabe somente à justiça de Santa Cruz e que José Augusto, segundo ele,  já teria entrado na justiça com quatro pedidos de liminares de anulação das contas dos exercícios de 2002, 2003, 2004 e 2007: “Quem é o juíz para julgar as contas é a Câmara de Vereadores”, destacou o vereador.

Para o vereador, a decisão do Tribunal de Contas não tem poder de revogar as decisões da Câmara de Vereadores, que já votaram pela anulação das contas e que essas liminares de José Augusto poderiam ser derrubadas brevemente, frisando que essa decisão de José Augsto ser candidato cabe somente a justiça local, citando que as votações realizadas pela Câmara ocorreram de maneira regular:

“Se a justiça de Santa Cruz do Capibaribe, uma vez que aceitou uma denúncia do Ministério Público em um processo de formação de quadrilha e acatou e abriu um processo, eu acredito que a justiça vai olhar com bons olhos essa questão de liminar para anular a votação que a Câmara deu em votação legal, em votação que teve direito de defesa e que foram ouvidas testemunhas”, destacou.

FONTE: BLOG DO NEY LIMA

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