Pernambuco está se transformando mesmo em um importante polo automobilístico. A grande novidade da vez fica por conta da montadora alemã Volkswagen. Após perder a chance de contar com uma fábrica da empresa no Estado, uma vez que Volks decidiu expandir uma já existente em Taubaté, no interior paulista, o Estado passará a ser porta de entrada de veículos importados.
Isso acontecerá através do Porto de Suape, onde existe um pátio voltado para essa atividade. No local, a General Motors (GM) já realiza serviço semelhante, no mesmo pátio público. A movimentação da Volkswagen deve começar ainda este ano.
“Essa é uma área disponível para interessados. Nesse pátio, dentro do Porto, é feito o desembaraço e a nacionalização do automóvel. A partir daí, eles são destinados às concessionárias”, explicou o diretor de Benefícios Fiscais e Relação com os Municípios da Secretaria da Fazenda pernambucana (Sefaz-PE), Cosme Maranhão. Para realizar tais operações, o Governo credenciou a empresa alemã no Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo (Prodeauto). Sendo assim, a montadora contará com desoneração de 95% de crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esses benefícios já foram concedidos para empresas como a Fiat, que constrói uma fábrica em Goiana, e a Shacman, que irá se instalar em Caruaru.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Geraldo Júlio, explicou que o credenciamento no Prodeauto ainda é um processo muito inicial do acerto entre as partes. “Ainda estamos em negociação. A quantidade ainda está sendo debatida. Além da importação, também funcionará como centro de distribuição”, contou. O projeto deve ser fechado em agosto ou setembro deste ano, para, em seguida, as importações e distribuições terem início.
Levando em consideração o acordo bilateral mantido entre os países membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e o México, é possível ter uma ideia dos modelos que podem aportar em Suape. Devido a isenção da taxa de importação de 35%, o Bora e o Jetta, veículos fabricados em território mexicano, são os preferidos para serem importados. Além disso, a Argentina produz a Amarok e aparece como possibilidade. Menos provável, mas ainda assim possível, existe o Touareg, produzido nos Estados Unidos (EUA). A menor probabilidade do último carro se dá pelo fato de os EUA não terem nenhum acordo automobilístico com o Brasil. A Volkswagen não retornou à solicitação da reportagem.
Fábrica
Pernambuco vinha negociando com a montadora desde setembro do ano passado sobre a possibilidade de o Estado ser a casa de uma nova fábrica. Os planos foram frustrados em março deste ano, quando a Volkswagen anunciou a expansão da unidade de Taubaté. Esse plano está dentro dos investimentos de R$ 8,7 milhões que devem ser aplicados em território brasileiro até 2016. Apesar da decisão, a ampliação só será concretizada caso a demanda do mercado exija uma maior produção
Pernambuco vinha negociando com a montadora desde setembro do ano passado sobre a possibilidade de o Estado ser a casa de uma nova fábrica. Os planos foram frustrados em março deste ano, quando a Volkswagen anunciou a expansão da unidade de Taubaté. Esse plano está dentro dos investimentos de R$ 8,7 milhões que devem ser aplicados em território brasileiro até 2016. Apesar da decisão, a ampliação só será concretizada caso a demanda do mercado exija uma maior produção
Nenhum comentário:
Postar um comentário