domingo, 11 de dezembro de 2011

opinião

Ventos que geram energia

Não é a primeira vez que escrevo sobre os novos empreendimentos que chegam a Pernambuco, trazendo desenvolvimento e geração de empregos. Mas esta semana participei de um ato no Palácio do Campo das Princesas que me deixou particularmente muito satisfeito. Nosso estado é o primeiro do país a fechar a cadeia para a produção de equipamentos que geram energia através dos ventos, com a instalação de uma fábrica produtora de pás para turbinas eólicas.

Com a instalação da Eólice, o parque eólico de Pernambuco soma 3,4 mil empregos e R$ 425 milhões em investimentos. A empresa se junta à também paulista Iraeta (fabricante de flanges – grandes anéis de ferro usados para ligar os cilindros que formam as torres), à argentina Impsa (geradores) e à espanhola RM Eólica (torres). Só a fábrica da Eólice em Suape vai gerar 1.500 empregos diretos e receber investimentos de R$ 100 milhões.

As obras de construção da unidade terão início em junho do ano que vem. A Eólice entregará as primeiras pás (hastes que formam as grandes hélices) em junho de 2013. A geração deste tipo de energia limpa e de uma economia sustentável é uma prioridade para o Governo do Estado, que já contratou estudos para detectar jazidas de vento mais altas que as conhecidas hoje, que ficam entre 80 a 100 metros acima do nível do solo.

Um outro fator importante dessa cadeia foi destacado pelo governador Eduardo Campos durante a solenidade. Com esses novos empreendimentos, vamos também ver a interação dessas empresas com as nossas universidades, para consolidar Pernambuco como um sítio único de pesquisa, desenvolvimento e fabricação de equipamentos.

É assim que Pernambuco avança, explorando com intensidade e racionalidade o que há disponível hoje para fortalecer seu desenvolvimento, ao mesmo tempo que investe na ampliação e consolidação das fronteiras do futuro.

PS: Waldemar Borges é deputado e líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco

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