Enquanto
o Fundo de Pensão dos Servidores Públicos (Funpresp) não for instalado — o que
está previsto para o fim deste ano — e não começar, gradativamente, a aliviar a
contabilidade federal, o governo vai ter que continuar arcando com uma conta
gigantesca, durante décadas, para pagar os atuais benefícios dos aposentados e
pensionistas da União, assim como as novas aposentadorias dos funcionários que
ainda estão na ativa. A fatura chega a R$ 1,1 trilhão num horizonte de 30 anos,
segundo cálculos feitos pelo Ministério da Previdência Social.
Essa montanha de
dinheiro será gasta com apenas 1,3 milhão de servidores da União, dos quais 540
mil ainda em atividade. A conta é alta porque, ao contrário do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), que tem um limite relativamente baixo para as
aposentadorias e pensões — um trabalhador da iniciativa privada recebe, no
máximo, R$ 3,9 mil por mês — o teto dos funcionários públicos é de R$ 26,7 mil,
uma diferença enorme. |
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