A comericante Roseli Pantoja disse na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira que seu nome foi usado sem sua autorização e que só soube do suposto envolvimento com o bicheiro Cachoeira pela internet. As informações são da Agência Câmara
“Não tenho nenhum envolvimento com essa quadrilha. Estou aqui para esclarecer o que puder”, afirmou Roseli. A empresária corrigiu a grafia do nome dela, que termina com “i”, e não com “y”, como foi grafado nos inquéritos da Polícia Federal, além de informar que o CPF apontado na documentação da CPI não é o dela, confirmando apenas o endereço.
O relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que, pela documentação da PF, cerca de R$ 60 milhões teriam passado por uma conta em nome da deponte. Roseli é apontada como sócia da empresa Alberto & Pantoja Construções. Segundo a PF, trata-se de uma empresa de fachada integrante do esquema criminoso montado por Cachoeira, utilizada para triangular pagamentos ilegais da construtora Delta.
Depois de um longo debate, o vice-presidente da CPI do Cachoeira, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), manteve a decisão de liberar o ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Goiás Edivaldo Cardoso de Paula. O relator pediu a colaboração de Edivaldo, lembrando que ele foi citado em mais de 500 ligações interceptadas pela PF, mas ele evocou novamente o direito ao silêncio, que foi concedido pelo Supremo Tribunal Federal.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) criticou a impossibilidade de fazer perguntas ao depoente. “O que se está decidindo agora não é sobre o senhor Edivaldo, é o procedimento diante dos senhores Cavendish, Pagot e Paulo Preto. A matéria tem de ser sim revista pela comissão. Porque foi alterada com o jogo em andamento?”, afirmou. as informações são do Portal Terra.
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