segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Candidatos usam sexo para atrair eleitores


Deborah Soft (PSC) usa novamente o slogan "Vote com prazer". A celebridade de internet Chupila Bebel é candidato pelo PDT com o slogan "É dando que se recebe". A "Mulher Perereca" (PRTB) explora a fama de seu rebolado

Se sexo vende mais que qualquer outra coisa, a política não poderia ficar de fora e deixar de usar esse infalível recurso como estratégia de marketing para as eleições deste ano. Alguns candidatos a vereador exploram suas ocupações no meio artístico ou na indústria do sexo para chamar a atenção para si entre centenas de correntes, usando slogans e fotos ousadas – que às vezes acabam dando certo. Com informações do Terra.
Marina Silva Queiroz, ou a “Mulher Perereca” (PRTB), explora a fama do rebolado para concorrer à Câmara Municipal de Salvador. A mascarada ficou famosa em 2009, como dançarina da música “Perereca”, que fez sucesso na capital baiana no carnaval de 2009. Em 2011, foi coroada a “musa dos taxistas” da cidade, e agora é cantora de funk.
“Vou fazer uma drenagem linfática no governo, acabar com a corrupção com uma super dieta, usar muito suplemento e malhação para ter energia para trabalhar e erguer essa cidade” – essas são suas metafóricas propostas, simbolizadas pelo número 28069. Já Agrimar Francisco da Silva (PDT), candidato na também piauiense cidade de Fronteiras (406 km de Teresina), responde pelo apelido de “Chupila Bebel” desde que começou a publicar fotos “sensuais” na internet. Homossexual assumido, ele concorre com o número 12124 e lançou o slogan “É dando que se recebe”, outro atacado pelo MPE.
Enquanto isso, no Estado vizinho do Ceará, é a veterana Deborah Soft quem causa polêmica com seu slogan. Edvania Matias Goes é uma das representantes do Partido Social Cristão (PSC) na disputa em Fortaleza, mas não tem pudor de seguir com o mesmo lema que usava em 2004, quando foi eleita vereadora pelo PTN: o “Vote com prazer” rendeu mais de 11 mil votos para a ex-stripper, que agora promete priorizar os votos de “pessoas da noite”, de garçons e do público LGBT.

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