Ao fazer referências sobre favorecimento a políticos com a liberação de verbas, a nota nega qualquer tipo de benefício. Segundo o documento, 49 parlamentares de “diferentes estados e partidos” tiveram mais de 95% dos empenhos efetuados. De acordo com o comunicado, o deputado Fernando Coelho (PSB-PE), filho do ministro, teve suas emendas empenhadas na mesma proporção da dos demais parlamentares.
“O Ministério da Integração Nacional zela pela correta distribuição das emendas parlamentares utilizando critérios em consonância com as atribuições finalísticas do ministério. Não há favorecimento político”, diz a nota. “[Em relação ao deputado Fernando Coelho] não é correta a afirmação de que houve suposto favorecimento.”
A nota informa ainda que a equipe técnica do Ministério da Integração Nacional tem formação sólida e que não se baseia em análise política. O documento cita o secretário executivo, Alexandre Navarro Garcia, o secretário de Infraestrutura Hídrica, Augusto Wagner Padilha, e o secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais, Jenner Guimarães.
No último parágrafo, a nota menciona a substituição de Clementino de Souza Coelho, que ocupava interinamente a Presidência da Codevasf. De acordo com o documento, a nomeação de Souza Coelho, que é irmão de Bezerra Coelho, não pode ser caracterizada nepotismo. “É desconhecimento ou interpretação equivocada da lei afirmar que há caso de nepotismo na presidência Codevasf. Clementino de Souza Coelho ocupa o cargo de acordo com o estatuto da empresa e orientação da Controladoria-Geral da União [CGU]”, informa o texto.Da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário