Nem faz tanto tempo, o Brasil fazia papel de gandula e de pedinte na
cena política internacional. Na viagem de quatro dias à Espanha para participar da 22ª Cúpula Ibero-Americana, encerrada nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff mostrou que o Brasil inverteu estes papéis nos últimos anos.
De devedores a credores do FMI, percorremos um longo caminho de
afirmação até Dilma entrar no Palácio Real para ouvir do rei da
Espanha, Juan Carlos, um pedido para o Brasil contratar mais
profissionais espanhóis, que enfrentam um dos índices mais altos de
desemprego da Europa, e aumentar os investimentos das empresas
brasileiras no país.
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