terça-feira, 27 de novembro de 2012

Anselmo Pereira: “Toritama e Santa Cruz queriam ter uma feira como a nossa”


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O secretário de Gestão e Serviços Públicos de Caruaru, Anselmo Pereira, comemora a movimentação na Feira da Sulanca em Caruaru. E ele garantiu a nossa equipe de reportagem que desde o início de novembro que Caruaru recebe um público muito maior que 2011 e chegou a conclusão que houve um acréscimo significante em relação ao mesmo período do ano passado, isso em função de que as feiras que estão acontecendo são muito fortes.
“A gente sabe também que tudo isso é uma preparação para dezembro, já que as duas próximas feiras serão as que os feirantes consideram de natal e ano novo. Mas a previsão é que a grande feira do ano acontecerá no dia 17. Os números já ultrapassaram tudo aquilo que a gente planejou, já são cerca de 80 mil pessoas, por feira comprando e em dezembro tenho a certeza que iremos atingir a casa das 120 mil pessoas. São milhões de reais gerando renda não apenas para Caruaru, mas para todo o Polo de Confecções do Agreste, e podemos afirmar com toda certeza, que um terço da população de Caruaru é beneficiada direta ou indiretamente, pela feira da Sulanca”, garante.
O secretário disse ainda não entender a postura dos críticos devido a falta de um horário uniforme para o começo da feira. Ele disse que os sulanqueiros cumprem a risca o que determina a prefeitura e que não vê os problemas que muitos enxergam. “É necessário entender o que é a feira da Sulanca para o sulanqueiro e para a secretaria de Gestão. Trabalhamos com o pessoal que negocia no terreno da antiga Fundac e na Brasilit. Estive na noite da segunda e vi galerias e lojas abertas, mas não são sulanqueiros”, disse.
Anselmo Pereira ainda fez um comparativo com as cidades de Toritama e Santa Cruz e ao contrário da opinião da maioria, disse que a feira em Caruaru é um exemplo para esses municípios. “Olhe o exemplo de Santa Cruz e Toritama, qual o horário das feiras nessas cidades? O que muitos veem como problema, para mim é solução, quem não queria ter uma feira como essa que aconteceu em Caruaru? É claro que cidades como Toritama e Santa Cruz queriam uma feira como essa… O que nós temos que fazer é dar condições e nos preparar para receber os compradores e que eles tragam dinheiro e recursos, assim toda a região acaba sendo beneficiada”, expôs.
Sobre a arrecadação para o município, Pereira disse que a feira não tem tanto peso, mas a medida que uma pessoa vai a um restaurante, esse local vai pagar ISS e a prefeitura vai receber esse impacto. “A maior contribuição da feira é a geração de emprego e fazer com que Caruaru se torne esse comércio pujante que é, apesar que hoje temos uma indústria forte com um PIB quase igual, mas numa feira dessas todos são beneficiados, ganham os mototaxistas, os loteiros, as empresas de ônibus, é uma alegria só. E esse ano temos muito o que comemorar, já que temos o fim de ano mais tranquilo dos últimos tempos, com número mínimo de reclamações”, pontuou.

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