segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Depois de Mano Menezes, agora é Andrés Sanches que vai deixar a CBF.




RIO - No mesmo dia em que o vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero foi detido pela Polícia Federal e teve computadores da sua casa apreendidos, o diretor de seleções da entidade, Andrés Sanchez vai se demitir do cargo. Ele ainda tenta ser demovido da ideia por dirigentes da CBF ligados a ele, mas Andrés estaria com a decisão tomada.Na sexta-feira, Andrés deixou claro que ficou contrariado com a demissão de Mano Menezes do comando da seleção brasileira. Na ocasião, o dirigente afirmou que foi "voto vencido" na entidade.
- Eu achava que não era o momento. Entendo os motivos, os critérios e entendo o desejo de um novo planejamento para o ano que vem - afirmou Sanchez. - São os métodos do presidente (José Maria Marin), que a partir da próxima temporada quer novos critérios. Ele está sendo corajoso, ousado e está entendendo o futebol para frente. Venho há meses defendendo a continuidade do trabalho, mas entendo e sei respeitar a hierarquia. Respeito, atendo e aceito - acrescentou.
Andrés também estaria irritado com o fato de o presidente da CBF, José Maria Marin, e Del Nero terem iniciado a escolha do novo técnico da seleção sem consultá-lo.
O favorito de Marin é o ex-técnico da seleção campeão do mundo em 2002, Luiz Felipe Scolari, que deixou o comando do Palmeiras antes do time ser rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Del Nero prefere Muricy Ramalho, atual técnico do Santos. Andrés defende a escolha de Tite, técnico do Corinthians que vai disputar o Mundial da Fifa em dezembro, no Japão.
Andrés foi contratado em dezembro do ano passado pelo então presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Com a chegada de Marin e Del Nero ao comando da entidade, ele foi perdendo espaço.

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