sexta-feira, 22 de junho de 2012

Prefeito: “Tenho argumentos para reverter o quadro”

Prefeito falou durante a assinatura do Projeto de Lei de Anistia e Remissão de Débitos dos Clubes Sociais e Esportivos com o Município 

Mesmo com a decisão da cúpula estadual do PSB de lançar um nome para a disputa no Recife, o prefeito João da Costa (PT) preferiu, mais uma vez, o silêncio à ter que fazer qualquer tipo de análise sobre o novo cenário que se desenha na sucessão municipal. O petista centrou suas críticas, após a assinatura do projeto que anistia os débitos dos clubes esportivos da capital, à Executiva nacional do PT. Em maio, a instância do partido rifou o gestor de concorrer ao pleito, indicando o nome do senador Humberto Costa. Inconformado com a manobra, o chefe do Executivo municipal entrou com o recurso – que será apreciado na próxima segunda (25) – na tentativa de reverter a situação.

O prefeito afirmou que vai se reunir com seu grupo político e decidir que atitude vai tomar. Tudo dependerá do resultado do recurso. “Vou conversar com meus companheiros, trocar ideia hoje, amanhã e no final de semana. Temos a votação do recurso na segunda-feira, em que eu posso voltar a ser o candidato. Vamos deixar para fazer um balanço depois do resultado”, disse, nesta sexta (22). João da Costa voltou a repetir que a Executiva errou em indicar o nome de Humberto à PCR.

“Isso mostra, na minha avaliação, que houve um erro da nacional de tomar a decisão. Primeiro de não ter construído a possibilidade de ter prévia. Segundo de ter anulado a prévia, e tudo quando é instancia jugou que q prévia não teve nenhum tipo de problema, então não deveria ter sido anulada”, reagiu. O prefeito do Recife diz ter argumento “de sobra” para convencer os 84 diretorianos para mudar a decisão do partido. “Uma segunda prévia que um candidato desistiu e tinha outro. E uma imposição de um candidato que não reuniu as condições para unir o PT, nem à frente. Então, argumentos políticos nós temos de sobra. Então vamos esperar até segunda feira no que podemos pensar pros novos”, pontuou.

“Nós temos os argumentos que mostram que se a gente tivesse tomado a decisão a três meses atrás, da manutenção da minha candidatura, e da chapa minha com Milton Coelho, talvez a gente não tivesse vivendo o quadro que está hoje”, acrescentou.

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