segunda-feira, 8 de agosto de 2011

politica

PSDB protocola requerimento para ouvir ex-secretário da Agricultura

Além de Milton Ortolan, oposição quer ouvir Oscar Jucá e lobista Fróes.
Durante coletiva, ministro da pasta negou cometer irregularidades.

Andréia Sadi Do G1, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, protocolou nesta segunda-feira (8) requerimento na Comissão da Agricultura para ouvir três envolvidos em supostas irregularidades no Ministério da Agricultura. A oposição quer ouvir Milton Ortolan, ex-secretário do Ministério da Agricultura, Oscar Jucá Neto, ex-diretor financeiro da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e o lobista Júlio Fróes.
“Queremos ouvir os três sobre as denúncias de corrupção. Agora precisamos aguardar a votação do pedido na comissão”, disse Dias ao G1.
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No fim de semana, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan, pediu demissão após a publicação de uma reportagem na edição deste final de semana da revista "Veja". Segundo a revista, o secretário, auxiliar direto do ministro Wagner Rossi, tinha relações com um lobista que, de acordo com a publicação, atua dentro do ministério.
Júlio Fróes, o suposto lobista, teria, segundo a revista "Veja", um "escritório clandestino" dentro do ministério no qual prepararia editais, analisaria processos de licitação e defenderia os interesses de empresas nesses processos. Segundo a publicação, Fróes se apresentava como representante do ministério e, em entrevista, afirmou conhecer o ministro Wagner Rossi e o secretário-executivo Milton Ortolan.
Nesta segunda (8) , o ministro Wagner Rossi negou conhecer o lobista Júlio Fróes e afirmou que ele não tem sala exclusiva no ministério, conforme apontou reportagem da "Veja".
Já o ex- diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Oscar Jucá Neto disse em entrevista à revista “Veja”  que existe um esquema de corrupção envolvendo o Ministério da Agricultura, que tem como titular da pasta Wagner Rossi.
Segundo Jucazinho, o PMDB, partido do ministro, teria transformado o ministério em uma “central de negócios”.

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