terça-feira, 25 de outubro de 2011

Leão muda discurso, exalta gringos e aposta em Cañete.

Apesar da fama não gostar de jogadolres hermanos, técnico relaciona Cañete para o duelo com o Libertad, no Paraguai

Cañete foi relacionado para pegar o Libertad (Foto: Tom Dib)
LANCEPRESS!
São Paulo (SP)
A fama de não gostar de argentinos não se confirmou no início de trabalho de Emerson Leão no São Paulo. A primeira atitude do novo comandante foi barrar Rivaldo e de cara relacionar Marcelo Cañete. O argentino fez apenas uma partida pelo Tricolor e não vinha sendo utilizado. A atitude era pouco esperada...
O novo comandante fez questão de dizer que não tem problemas com os hermanos e nenhum tipo de estrangeiro.
- Se eu não gostasse dos bons, não dava para trabalhar aqui no Brasil, porque todo mundo tem. E você vai ver que os ídolos das torcidas são chilenos, paraguaios, argentinos. O que sempre digo é que precisa ter qualidade, capacidade, aí a nacionalidade não muda - garantiu.
Na sua carreira, Leão coleciona alguns episódios negativos com estrangeiros e, principalmente, argentinos. A mais famosa confusão foi no Corinthians, em 2006, quando entrou em atrito com o Carlitos Tevez. Argumentando não entender nada do espanhol do atacante, o comandante tirou a braçadeira de capitão do hermano. Sebástian Dominguez e Mascherano também não eram bem vistos pelo técnico.
O "birra" com argentinos pode ter um motivo que começou em 1997. Quando comandava o Atlético-MG, Leão jogou a final da Copa Conmebol contra o Lanús (ARG). No jogo na Argentina, ele se envolveu em uma briga generalizada em que os hermanos começaram. No episódio, Leão fraturou um osso do seu rosto.
Na sua primeira passagem pelo São Paulo, o desafeto acabou sendo Diego Lugano. Logo que chegou ao clube, teve algumas rusgas com o zagueiro.
Desta vez, na sua segunda passagem pelo Morumbi, Leão parece ter mudado de ideia em relação aos estrangeiros. Será que ele aprendeu rugir em outro idioma?

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