segunda-feira, 30 de abril de 2012

FBC: União de Eduardo e Jarbas é positiva para PE


(Foto: Gabi Vitoria/Folha de Pernambuco)
A reaproximação entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) foi visto como fator positivo para o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) – afilhado político do socialista. Para Bezerra Coelho, o fato de os dois históricos adversários voltarem a se cumprimentarem e trocarem avaliações sobre o quadro político estadual e nacional coloca o Estado num novo patamar de protagonismo no Brasil. FBC ressaltou ainda a possibilidade de Campos alçar vôos presidenciais, em 2018.
“O governador é um figura de peso nacional e é uma peça chave para 2014 ou 2018. O fato de Jarbas e Eduardo voltarem a se cumprimentar e trocar avaliações em relação ao quadro político nacional e estado faz com que Pernambuco tenha mais unidade política e tire mais e melhor proveito do momento auspicioso de geração de emprego e renda que vive o país. Mesmo Jarbas sendo oposição, a reaproximação não implica em mudança de posicionamento político e amplia o protagonismo de Pernambuco no jogo político nacional”, cravou o ministro Fernando Bezerra Coelho, na Rádio Folha FM.
Sobre o jogo sucessório da Presidência da República, o ministro ressaltou que o governador Eduardo Campos poderá disputar o cargo em 2018. Para isso, Fernando Bezerra Coelho ressaltou um posicionamento do ex-presidente Lula, em prol do nome do dirigente socialista. Para 2014, FBC salientou que a presidente Dilma Rousseff (PT) está trabalhando e se legitimando para sua reeleição. “O ex-presidente Lula disse que Eduardo estará pronto para disputar a Presidência em 2018. Eduardo sempre terá oportunidade (de disputar eleição para presidente), mas a possibilidade de reeleição de Dilma é coisa que se impõe. Os índices de aprovação são recordes. A presidente Dilma não só tem o direito de reeleição como está trabalhando e se legitimando. As forças de apoio vão na mesma direção agora têm muito jogo até 2014″, disse.
O ministro Fernando Bezerra Coelho alertou que a grande discussão no cenário político nacional é quem é o parceiro estratégico do PT, não só do ponto de visto político, mas programático. Para o socialista, o PMDB ocupou o espaço, mas deixou no ar que o quadro poderá ser revertido em função da eleição municipal neste ano. “O PT, através do ex-presidente Lula, elegeu o PMDB como sendo o partido e o PMDB se credenciou por ter uma forte bancada no Senado e Câmara e o maior número de prefeitos eleitos e coube ao PMDB essa prerrogativa, mas vamos ter eleição municipal. Vamos ver quem vai mais crescer. A nossa expectativa é fazer de quatro a seis prefeitos de capitais. O PSB é o partido que mais cresceu e ter papel mais relevante para ser parceiro estratégico do PT”, colocou.

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