A oposição no Recife acordou e, finalmente, reagiu às práticas denunciadas pelos dois grupos que apoiam o prefeito João da Costa e o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, durante o período que antecede a prévia do PT. Além de protocolarem representações eleitorais na tarde desta segunda-feira (30), os opositores condenaram as posturas dos petistas neste período de pré-campanha. A “grita” é que se em uma eleição interna o suposto uso de máquina por ambos os lados movimento o noticiário, com direito a contra de acusações, o receio é de rever essas “iniciativas” durante a campanha eleitoral para Prefeitura do Recife (PCR).
Mendonça Filho, Raul Jungmann e Raul Henry condenaram práticas dos petistas (Foto: Wagner Ramos/Folha de Pernambuco)
“Essa prévia do PT extrapola o princípio da prévia. Não temos na contra esse instrumento, só que o que assistimos são campanhas nas ruas com direito a propaganda oficial”, atacou o deputado federal e pré-candidato Mendonça Filho (DEM). Para o deputado Raul Henry (PMDB) – outro postulante – cabe a Justiça Eleitoral estabelecer uma regra para todos. “Esses atos caracterizam campanhas antecipadas. O que queremos é que a Justiça estabeleça uma regra, uma norma de conduta para todos (os pré-candidatos)”, disse o peemedebista.
Já Raul Jungmann destacou que o suposto uso de recursos públicos para fins eleitorais desrespeita a Justiça Eleitoral. “Além da campanha antecipada explícita que assistimos, tem o uso de recursos públicos para fins eleitorais para uma campanha desbragada. O PT é um partido partido, dividido enquanto o Recife padece e o caos governa”, criticou o pós-comunista.