quarta-feira, 11 de abril de 2012

“Cachoeiragate” segue em efeito cascata: Agnelo envolvido

agneloCitado como o “01″ de Brasília pela organização do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o governador Agnelo Queiroz (PT) pediu, segundo indica o inquérito da Operação Monte Carlo, uma reunião com o contraventor, apontado como o chefe da máfia dos caça-níqueis em Goiás e no Distrito Federal.
O esquema, até ser desmontado pela PF, se articulava para operar negócios miliónários no Governo do Distrito Federal (GDF). As informações são do Estadão.
A aproximação do governador com o bicheiro, para a PF, tinha como pano de fundo pagamentos do GDF a empresas do esquema, notadamente a Delta Construções, e nomeações de representantes da quadrilha em cargos-chave da administração do DF.
Em telefonema gravado pela Polícia Federal em 16 de junho do ano passado, o sargento Idalberto Matias, o Dadá, um dos aliados de Cachoeira, avisa ao bicheiro que foi procurado por João Carlos Feitosa Zunga, ex-subsecretário de Esportes e funcionário do Governo do Distrito Federal (GDF), que disse que o “01″ estava querendo falar com ele.
De acordo com a PF, “01″ era a forma como os aliados de Cachoeira se referiam a Agnelo, chefe do governo. “O Zunga me ligou aqui, está querendo falar com você, porque o chefe dele lá, o 01, está querendo…quer falar com você”, diz Dadá.
“Vou falar com ele”, responde Cachoeira. O próprio relatório da PF quando transcreve as escutas identifica o “01″ como “governador”.

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